
Uma situação gerou repúdio durante uma nova edição do Campeonato Sul-Americano de Karatê que está sendo realizado em Guayaquil, Equador. Um juiz desqualificou um atleta do Brasil dentro de 30 segundos de sua luta quando viu que estava faltando uma de suas mãos.
Flavio Faria, 17 anos, integrante da seleção brasileira na categoria kumite de 73 quilos, sofreu um acidente doméstico em 2013 que dificultou a amputação da mão direita junto com parte do pulso.
“Ele ia competir e quando já estava na tela no meio da luta (foram 30 segundos de luta) eles o interromperam, porque identificaram que ele não tinha mão. Então, eles o paralisaram e o desqualificaram”, explicou Átila Fandiño, um dos jovens treinadores do karatê. Uma vez que o juiz o desqualificou do torneio, os outros atletas da seleção brasileira reclamaram conjuntamente da decisão arbitral.
“Quando a equipe brasileira, seus companheiros de equipe no campeonato, ouviu a notícia, eles imediatamente se mobilizaram e invadiram os tapetes, sentaram-se e interromperam toda a competição. Os árbitros decidiram então encerrar a competição para o dia e a remarcaram para sábado”, disse Fandiño.
Há quase uma década, o jovem acompanhou o pai até a casa de um vizinho para ajudá-lo a cozinhar. Quando os dois estavam em outro cômodo da casa, ouviram os gritos de Flávio. O menino foi encontrado com a mão direita dentro do moedor de carne.
Depois do ocorrido no evento sul-americano, a Confederação Brasileira de Karatê apelou para que Flavio Farias pudesse lutar novamente, como confirmou o técnico da seleção Wanderlei Machado.
“Estamos muito calmos aqui, estamos aguardando o início da competição. Essa é a causa de Flávio, para levantar a situação das pessoas com deficiência, para levantar a situação dos negros de famílias pobres. Estamos calmos e esperando. Se Deus quiser, ele logo estará na tela, defendendo o Brasil”, disse o técnico de Faria.
O atleta, nascido em Passos, Minas Gerais, já conseguiu se tornar medalhista sul-americano. Conquistou o bronze em 2019, na competição realizada em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Quando Flavio sofreu o dramático acidente que o fez perder uma das mãos, ele estava perto de competir. Apesar disso, e de sua humilde família, ele conseguiu progredir e ser um atleta que superou sua deficiência. Ele foi campeão estadual e também do Brasil em várias ocasiões e agora sonha em continuar fazendo história para o karatê em seu país.
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