
Há uma preocupação na Colômbia com o preço de um dos alimentos mais comuns de café da manhã e lanches para as famílias no país: o pão. De acordo com os dados mais recentes do Departamento Administrativo Nacional de Estatística (dinamarquês), essa produção pode valer até mil pesos.
Segundo a entidade, em março deste ano houve um aumento de quase 25% nos preços de vários alimentos, o que fez com que a inflação subisse em até 8,53%, o que desencadearia a crise alimentar e afetaria os produtos das padarias no país.
A questão já causou tanta angústia entre consumidores e empresários que a Federação Nacional dos Produtores de Cereais, Leguminosas e Soja (Fenalce) alerta que a invasão russa da Ucrânia tem uma influência significativa no aumento dos preços, dado que quase cem por cento do trigo com o qual o pão é amassado vem de estrangeiro.
“A partir de algum tempo começou a haver uma alta dependência do trigo importado no país. O nacional ficou para sopas, cuchucos e algo para biscoitos”, disse Henry Vargas, gerente geral da Fenalce, em depoimentos no portal Publimetro.
E não é o único alerta sobre o assunto. O jornal La República consultou Pilar Ortiz, diretora executiva da Câmara Fedemol da Associação Nacional de Empresários (Andi), que garante que esta situação não promete melhorar nos próximos meses.
Ortiz diz que, se os colombianos já estivessem se acostumando a comprar pão a 600 e 700 pesos, infelizmente esses valores poderiam aumentar e a unidade poderia obter até 1.000 pesos da moeda nacional.
Para vários compradores, o pão a 200 pesos já é utópico, já que o pão está em alta há anos. Isto foi afirmado, em entrevista à Caracol Radio, o diretor da Fenalce, que acredita que “é provável que tenhamos a unidade de pão para ser 1,000”, observou, não antes de ratificar os preços a que esses alimentos são comprados hoje.
No entanto, a situação dos pães não é a única que preocupa, uma vez que os executivos acima mencionados alertam que outros produtos da cesta familiar, como arepas, patacones, entre outros, podem ter aumentos significativos. “Vamos ter que ser recursivos e não depender apenas de matérias-primas importadas, essa política tem que mudar. Porque não só existem preços altos no mercado internacional, se o petróleo sobe, a taxa de câmbio do dólar aumenta e isso afeta os preços”, observou Henry Vargas, que disse desde quando a Colômbia, que é um país predominantemente agrícola, parou de produzir trigo para trazê-lo do exterior.
Além disso, Corficolombiana relaciona o aumento do preço do pão a outros fatores, como o aumento de 73% na fruta com a qual o óleo de girassol é produzido, que também é usado para produzir pães.
A notícia do pão a mil pesos já deixou os amantes desses produtos consternados. E não é de admirar, de acordo com dados da Federação Nacional de Comerciantes (Fenalco), um colombiano médio consome pelo menos 20 quilos de pão anualmente. “O problema é o preço, porque por enquanto não há escassez, mas devido à demanda, os preços e os prazos de entrega também estão aumentando”, disse o diretor da Fenalce.
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