
Nesta quinta-feira, 21 de abril, a Ouvidoria denunciou que, até agora, em 2022, uma média de 38 pessoas foram deslocadas todos os dias no departamento fronteiriço de Arauca, devido aos confrontos entre grupos armados que estão presentes nesta região conturbada no leste da Colômbia.
A entidade mostrou que, através do monitoramento realizado pelas autoridades à grave crise humanitária que ocorre desde 2 de janeiro neste departamento na fronteira com a Venezuela, devido ao confronto armado entre as FARC e os dissidentes do Exército de Libertação Nacional (ELN), houve um aumento do deslocamento forçado, assassinato e sensação de ansiedade entre a população.
“De nossa Regional Arauca, temos monitorado constantemente a situação dos direitos humanos. Estamos preocupados que ações continuem sendo tomadas contra civis que violem o Direito Internacional Humanitário. Pouco no fim de semana, o ataque a um carro que transportava 9 pessoas foi relatado entre Tame e Puerto Rondón, na verdade dois adultos e duas crianças de 5 e 8 anos morreram”, disse o Provedor de Justiça, Carlos Camargo.
O responsável também alertou que até agora este ano houve relatos do assassinato de 146 pessoas nesta região que sofreram o ataque de grupos armados ilegais para o controle de economias ilegais e este corredor estratégico, dos quais cinco eram líderes sociais, o que gerou medo entre os população que está no meio da “guerra total” que foi declarada.
Da mesma forma, o defensor alertou que o risco da população civil é alto e pediu às autoridades que sigam as recomendações sugeridas nos alertas antecipados que estão em vigor em Arauca e que foram emitidos desde 2018 para o município de Arauca; o 029 de 2019 para Arauquita, Saravena, Fortul e Tame; o 06 de 2021 para a área urbana deste município; e 023 em 2021 para os municípios de Cravo Norte e Puerto Rondón.
“Mostramos que, desde 13 de março, a violação dos direitos humanos nas comunidades de Arauca se intensificou em meio aos confrontos entre o ELN e facções dissidentes das FARC, que mantiveram em confinamento, ameaça e risco de deslocamento os habitantes de 14 aldeias de Puerto Rondón, 17 em Tame, 15 em Arauquita e nove no município de Arauca”, disse o defensor Carlos Camargo.
Por fim, apelou aos atores armados ilegais para que deixem de fora a população civil por grupos armados ilegais e permitam o acesso a missões humanitárias no território, uma vez que continuam a existir ameaças contra líderes sociais e a comunidade em geral para detenções e desaparecimentos.
Também pediu às autoridades locais que projetem planos de ação para abordar as comunidades que foram deslocadas e estão confinadas, enquanto pede o aumento das forças de segurança, uma medida que requer um complemento institucional.
“Até agora este ano enviamos 4 comércios de consumação desses riscos para a CIPRAT, de forma a orientar as autoridades competentes a tomarem medidas eficazes que possam contrariar, mitigar e superar os riscos e ameaças colocados por grupos fora da lei, contra a população-alvo”, concluiu o Provedor de Justiça, Carlos Camargo.
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