Cerca de 20 migrantes haitianos atacaram comerciantes e clientes fora de um mercado público na cidade de Tapachula e as ruas mais tarde incendiaram um local semi-fixo, como ações de rejeição depois que as autoridades de imigração prenderam três de seus compatriotas.
A prisão causou desconforto entre os haitianos, que começaram a incendiar uma cadeira de madeira, bem como itens de plástico e bares, enquanto exigiam que comerciantes e transeuntes continuassem sua jornada.
Os estrangeiros furiosos ameaçaram cidadãos mexicanos de tirar seus telefones celulares com os quais tentavam fotografar ou transmitir a briga e as agressões.
Devido à intensidade da luta, comerciantes do mercado Sebastián Escobar, bem como dos arredores, decidiram fechar suas instalações e se retirar do local, pois os haitianos ameaçavam jogar paus e pedras nas empresas.
No local, um migrante haitiano perseguiu um vendedor com um pau e o espancou duas vezes. Além disso, outro migrante jogou um pedaço de madeira com fogo nos comerciantes que estavam assistindo aos incidentes.
A violência fez com que outros haitianos, que estão envolvidos no comércio na área, também tivessem que deixar o local para evitar serem vítimas de seus compatriotas.
Apesar dos pedidos de ajuda de comerciantes, agentes da Guarda Nacional e da Polícia Estadual e Municipal não chegaram ao local, deixando a população exposta a ataques de estrangeiros.
Recorde-se que no início de março passado, um grupo de migrantes do Haiti e da África encenou outra briga que deixou algumas pessoas feridas, depois que destruíram os escritórios do Instituto Nacional de Migração (INM) em Tapachula, para exigir que sejam entregues os documentos migratórios que permitem eles viajem livremente pelo México para chegar à fronteira com os Estados Unidos, onde pretendem pedir asilo.
A ação, que causou inúmeros danos, levou ao fechamento do escritório de imigração por várias semanas.
Cerca de 5.000 migrantes haitianos estão presos em Tapachula, que diariamente ficam em longas filas e multidões em frente aos escritórios de imigração e que parecem desesperados para não ver sua situação resolvida.
A região está experimentando um fluxo recorde de migrantes para os Estados Unidos, cujo Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) detectou mais de 1,7 milhão de imigrantes sem documentos na fronteira com o México no ano fiscal de 2021, que terminou em 30 de setembro.
O México deportou mais de 114.000 estrangeiros em 2021, de acordo com dados da Unidade de Política de Migração do Ministério do Interior do país.
Além disso, a Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados (Comar) recebeu um recorde de 131.448 pedidos de refugiados em 2021. Desses peticionários, mais de 51.000 são haitianos.
Com informações da EFE
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