
Juan Manuel Galán foi um dos líderes políticos que criticou o uso do termo “neonazista”, usado por Gustavo Petro para se referir a uma coluna de opinião publicada na Rádio RCN.
Através do Twitter, o candidato presidencial do Pacto Histórico escreveu “neonazistas na RCN” e inseriu conteúdo daquele meio de comunicação em que a coluna de David Ghitis, um renomado ativista de direita, foi disseminada.
A manchete da coluna diz “Em várias ocasiões, o candidato de 12 anos à presidência lançou ameaças contra a propriedade privada” com uma referência à conta do ativista no Twitter.
A resposta de Petro, publicada após as 7h30, ultrapassou a RT 3.400, tornando-se o tema político do dia na Colômbia pelos dois setores em disputa pela Casa de Nariño.
Por um lado, a direita repudiou o uso do termo, dado que Ghitis é um membro reconhecido da comunidade judaica, que foi o primeiro a ouvir as propostas de Gustavo Petro quando ele era pré-candidato em 2021.

Em resposta, apoiadores do Pacto Histórico, juntamente com o líder da Colômbia Humana, criticaram diferentes opiniões de Ghitis nas redes sociais.
O debate motivou uma declaração da Fundação para a Liberdade de Imprensa que rejeitou a opinião de Gustavo Petro exigindo que ele “respeite as opiniões da imprensa”.
Diante desse cenário, Juan Manuel Galán, líder do Novo Liberalismo e membro da Green Hope Coalition, juntou-se ao coro de críticas contra Gustavo Petro, a quem questionou por sua declaração, considerando-a uma das piores que a campanha eleitoral de 2022 trouxe:
“As campanhas eleitorais sempre trazem à tona o melhor e o pior da natureza humana. Se for esse o caso da campanha, imagine-a no poder. Aqui está uma demonstração do pior”, escreveu Galán, que ficou em segundo lugar na consulta interpartidária da Aliança Verde com 487.019 votos.

Desde aquela eleição, o político tem defendido que a polarização entre as duas margens ideológicas disputadas poderia favorecer a campanha de Sergio Fajardo, que o derrotou em 13 de março. Em relação a essa ideia, foi o que Galán afirmou em uma entrevista para a SEMANA:
“Nessa época de campanha percorremos todo o país e entendemos as pessoas na rua, o tecido social de cada região... é que as pessoas querem mudança (...) e as pessoas também têm aversão ao Petro.”
Outras reações às declarações de Gustavo Petro
Através de seu diretor, José Manuel Restrepo, o Noticias RCN publicou um vídeo divulgado em sua transmissão central contendo a seguinte mensagem:
“Você não pode usar a expressão 'neonazistas no RCN' e pensar que isso não coloca imediatamente em risco a vida daqueles que trabalham neste meio de comunicação. Dizemos ao candidato Gustavo Petro, da RCN, que a democracia e a liberdade de imprensa não podem ser maltratadas”.
Por outro lado, o senador eleito Miguel Turbay falou na noite da última segunda-feira para criticar Petro. Turbay, cuja votação recorde no topo das listas do Centro Democrata lhe permitiu conquistar um assento para o mandato legislativo de 2022-2026, escreveu:
“Não se esqueça: a Petro visa acabar com a propriedade privada e a liberdade de expressão. Petro é sectário, promove a violência e a impunidade, despreza a democracia e a liberdade, persegue a oposição, é despótico, arrogante e vaidoso. Então, quem é o neonazista?”
O senador Gustavo Petro não apenas exigiu que a FLIP respeitasse seu bom nome, mas também usou seu canal no Twitter para divulgar vozes que apoiavam sua opinião sobre o episódio com a RCN:
“Parece que @FLIP_org não sabe quem é Githis, nem o que fez com essa conta nos últimos 4 anos ou mais. Digo isso porque no tópico deles eles não mencionam ou contextualizam o que o comunicador atacado está fazendo ou quem está”, escreveu o usuário Camilo Andrés García (@hyperconectado).
Petro também influenciou outro debate virtual, desta vez contra Marbelle, que usou termos racistas contra sua fórmula presidencial Francia Márquez.
Em Contexto | Gustavo Petro respondeu aos ataques racistas de Marbelle contra Francia Márquez - Infobae
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
Sindicato y empleador: Causas de los conflictos laborales
El documento detalla que los tipos de desacuerdo laboral se generan por malentendidos o problemas en la comunicación, sobre los roles y las responsabilidades, cuestionamientos sobre liderazgo y gestión, entre otros

Se venderían 12 millones de panetones de pequeñas y medias empresas: compra crecería en un 20%
Las pymes panificadoras anticipan una campaña navideña más activa, impulsada por la mayor demanda de insumos y el ajuste de precios que ya marca el ritmo de producción en todo el país

A puertas de las elecciones, Gabriel Calvo y Pablo Saldarriaga lanzan ‘El Primer Damo’, una sátira política
La sátira musical sobre la política peruana agotó su primera función y tendrá una nueva fecha el 9 de diciembre. Se especula la presencia de la excandidata Keiko Fujimori.

Registro Público de Infidelidad en la mira del Minjusdh por difusión ilegal de datos y cobros para eliminar registros
La plataforma ya supera los 11.000 registros de supuestos infieles; sin embargo, el Ministerio de Justicia advierte que publicar datos sin consentimiento vulnera la ley y puede acarrear sanciones administrativas y penales

Estas son las mejores películas de Netflix para ver hoy en Perú
El cine ha experimentado una transformación total desde la llegada de plataformas de streaming, pues ha revolucionado la forma de hacer y mirar películas
