
O discurso de Alberto Fernández sobre os detalhes de como a “guerra contra a inflação” começará, depois que o Congresso aprovou o acordo com o FMI, gerou piadas e críticas de líderes da oposição nas redes sociais. De Juntos por el Cambio eles observaram “falta de liderança” no presidente e falta de um plano concreto para controlar o aumento de preços. “Bombas Sarasa”, ironizou uma delas.
No discurso, que não teve medidas concretas para impulsionar a queda dos preços, o presidente antecipou que um “fundo de estabilização será criado para evitar a transferência desse aumento do preço internacional para o preço que argentinos e argentinos pagam” e disse que os ministros da a área econômica tomará as medidas necessárias e será responsável por comunicá-las a partir de amanhã.
“O presidente chegou à batalha contra a inflação muito fraco por causa da investida de seu próprio partido. Para pedir um grande acordo nacional, é necessária força. Não houve anúncios hoje, apenas a insinuação do bastão da Lei de Abastecimento. Dia 1 da Guerra: muito ruim”, analisou Mario Negri, referência da UCR.
Do mesmo espaço, Alfredo Cornejo acrescentou: “Sem um saldo de despesas e receitas, sem baixar as emissões e sem aumentar a produção de bens, a inflação não diminuirá. Muita história e nenhuma medida. Teremos que esperar por um anúncio, mas a experiência nos diz para não termos muita expectativa”.
Por outro lado, o liberal José Luis Espert lembrou que de seu espaço Avanza Libertad eles apresentaram um projeto de lei para revogar a Lei de Abastecimento, que Fernández disse que poderia aplicar. “Agora ele diz que é necessário”, protestou.
Durante seu discurso, o presidente ameaçou medidas unilaterais do Estado se não chegasse a um entendimento com todos os setores envolvidos: “Esperamos encontrar acordos que ajudem a baixar a inflação e garantir o aumento do poder de compra dos salários. Não deixaremos de controlar e controlar os preços, aplicando a lei da oferta, se necessário, e usando todos os instrumentos disponíveis ao estado para atender ao objetivo de controlar os preços”.
Uma das integrantes da ala mais dura do PRO, Patricia Bullrich postou: “Vimos um presidente sem liderança, que não poderia anunciar uma única medida para combater o drama da inflação. No final, a guerra nem foi um desfile.”
“Ele não anunciou. Sopa de novo. É culpa de outra pessoa de novo. Não há nenhum plano de novo. Não estamos falando de cortar com a pequena máquina? Tudo o que foi anunciado já falhou e todos sabemos que não estamos no caminho certo”, disse a ex-governadora María Eugenia Vidal.
Para a Coalizão Cívica, Maximiliano Ferraro denunciou que “não há plano. Não é uma medida concreta contra a inflação e a emissão monetária descontrolada. Você só insiste em uma receita falhada: mais controles e restrições. Sarasa”. Na mesma linha, Alfonso Prat Gays ironizou: “Bombas Sarasa”.
“O governo está indo sem rumo e sem um roteiro. Ele improvisa na hora e se orgulha de não fazer o que a Argentina precisa urgentemente: reformas. A 'guerra à inflação' nada mais é do que a continuidade das políticas que nos levaram ao fracasso”, disse Fabio Quetglas, deputado nacional da UCR.
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