
O Segundo Gabinete do Terceiro Ministério Público Criminal Corporativo de Cercado de Lima abriu uma investigação preliminar contra os responsáveis por danos causados aos escritórios do Ministério Público, do Judiciário e de outras entidades durante os protestos dos cidadãos na terça-feira, 5 de abril na capital. Observou-se que 11 pessoas foram presas em flagrante.
O Ministério Público iniciou um processo preliminar para investigar os fatos e identificar os supostos autores do crime de dano agravado contra as instalações dessas instituições, localizadas nos blocos 5 e 8 da Avenida Abancay, em El Cercado de Lima.
Atualmente, 11 pessoas que foram presas em flagrante, ou seja, na cena do crime, estão sendo investigadas e que estariam ligadas aos danos causados a essas entidades e outras instalações próximas à área de protesto. Eles são acusados da alegada prática dos crimes de danos e perturbações agravadas, bem como roubo agravado.
Como parte das primeiras ações, foram realizados os promotores públicos do Ministério Público e do Judiciário, testemunhas e a condução urgente das investigações dos danos causados. Isso será realizado pelos promotores e especialistas em criminologia da Polícia Nacional.
Um relatório também foi solicitado ao Departamento de Segurança Pública do Município Metropolitano de Lima e entidades privadas. As câmeras de segurança serão gravadas nas áreas onde esses eventos ocorreram para, se houver, para que a gravação dessas imagens seja enviada; entre outras medidas relevantes para a investigação.
PRESIDENTE DO JUDICIÁRIO ARGUMENTA QUE FOI UM ATAQUE PREMEDITADO
A presidente do judiciário, Elvia Barrios, disse que os danos causados às instalações do órgão estadual foram premeditados. Assim, ele ressaltou que os atacantes usaram barras e lanças para entrar nas diferentes áreas, incluindo aquelas de difícil acesso.
Barrios destacou que gavetas abertas com documentação embaralhada foram encontradas na sala da família. Essa seria a razão pela qual ele suspeita que aqueles que entraram neste espaço estavam procurando por algo específico.
“Ficamos impressionados com o fato de que eles entraram na Sala da Família e abriram as gavetas como se estivessem em busca de algo. Eles têm portas quebradas que são difíceis de fazer manualmente”, frisou à imprensa no local.
Ele também afirmou que um balanço preliminar havia identificado o roubo de computadores, impressoras, microondas e outros equipamentos.
O ATAQUE DE 5 DE ABRIL
Recorde-se que esses eventos foram desencadeados em meio a manifestações contra o governo de Pedro Castillo. Durante esses protestos, saques foram realizados em diferentes partes do centro de Lima. É o caso da sede do Supremo Tribunal de Justiça, que sofreu o ataque de vândalos e o roubo de computadores, extintores, móveis, ventiladores e até medicamentos de um armário de remédios.
A princípio, sabia-se apenas que a fachada das instalações, localizada no cruzamento das avenidas Abancay com Nicolás de Piérola, havia sido destruída com pedras e gravetos. No entanto, minutos depois, membros da Polícia Nacional Peruana alertaram que um grupo de manifestantes havia entrado no estabelecimento e tinha destruído os corredores.
De acordo com um relatório do PTR, os manifestantes primeiro quebraram o portão do local, depois atacaram os seguranças e invadiram a sede judicial. Os agentes do PNP usaram bombas de gás lacrimogêneo para dissipar os sujeitos, mas não conseguiram removê-los.
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