
A Procuradoria-Geral da República convocou José Nelson Urrego a julgamento sob acusação de concerto por crime agravado, deslocamento forçado e invasão de áreas de importância ecológica. Isso foi feito no âmbito das investigações realizadas sobre a expropriação de terras em Uraba durante o conflito armado.
Urrego é precisamente apontado para intimidar proprietários de terras e depois enviar terceiros para comprá-los, embora permanecessem em nome dos homens da frente, o verdadeiro dono era Urrego que usou os lugares como refúgio para fugir das autoridades.
Em relação ao paradeiro de Urrego, presume-se que ele esteja na Espanha com sua família, pois depois de pagar uma sentença no Panamá por lavagem de dinheiro, chegou ao território nacional em 2018, onde se acredita ter voado mais tarde para o país ibérico.

Mas essa não é a única abordagem que Urrego teve com os bares, nos anos noventa, quando o cartel de Medellín havia desaparecido, os narcotraficantes Caleño mantinham as máfias à tona. Precisamente Urrego foi destacado com o cartel de Cali, mas depois foi libertado devido à falta de provas. Embora as suspeitas fossem constantemente levantadas por José Urrego, que foi apontado por vários meios de comunicação nacionais como o líder do cartel quando foi capturado.
“O último chefe do Cartel de Cali caiu: José Nelson Urrego, um dos homens mais ricos do mundo, foi procurado pelas autoridades por quase dois anos”, intitulado o jornal El Tiempo em 1998.
Urrego também está ligado a um dos eventos mais escandalosos da política nacional, o processo de 8.000, um processo judicial contra o então presidente da Colômbia, Ernesto Samper, sob a acusação de receber financiamento do narcotráfico para sua campanha presidencial. Sua origem foi a descoberta de um arquivo com esse número no Ministério Público de Cali, que correspondia a uma busca feita nos escritórios de um contador chileno, Guillermo Pallomari, vinculado ao Cartel de Cali.
Esta parte inclui Urrego, uma vez que um fax assinado por ele é gravado e enviado a Elizabeth Montoya, vulgo 'macaquinho retrechera', que foi instruído a transferir a quantia em dinheiro para a campanha de Samper e que foi morto em 1996.
“Sra. Eliza, dou-lhe o valor de $100.000 dólares para apoiar a campanha do Dr. Samper. Por favor, cumprimente-o por mim”, dizia o texto assinado por José Urrego.
A ligação mais recente de Urrego com a ilegalidade foi no Panamá, onde se destacou como um empresário talentoso e até adquiriu uma ilha, mas em 2007 foi capturado e em 2013 condenado à prisão por lavagem de dinheiro.
O paradeiro de Urrego é de grande importância para o sistema de justiça do país, pois isso poderia esclarecer um dos eventos mais aterrorizantes e lamentáveis da história nacional, que é o deslocamento forçado massivo cometido por diferentes atores armados nas diferentes regiões da Colômbia, neste particular caso em Uraba.
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