
“A Corte Interamericana tem sido muito clara: devemos verificar se a doença existe, ela deve ser examinada no caminho do amparo. Se não há doença, não deve haver perdão; se houver doença, deve haver perdão. No caso de Alberto Fujimori, veríamos que a fibrilação atrial que levou à graça hoje piorou”, disse à RPP Noticias.
O advogado indicou que a Corte Interamericana encontraria “várias outras doenças” que afligem o ex-presidente, por isso não acredita que exista um cenário de nulidade ou sanção para o Perú, que havia sido mantido por Carlos Rivera, advogado do Instituto de Defesa Legal (IDL).
Nakazaki negou que Alberto Fujimori tenha sido condenado por crimes contra a humanidade e, no caso de perdão humanitário, “é apropriado em todos os casos, mesmo para crimes de guerra”.
“O perdão humanitário não é perdão. O perdão humanitário é um mecanismo para acabar com uma sentença que se torna inconstitucional porque não tira mais apenas a liberdade. Existe a proibição da tortura, punição cruel, desumana, etc. A pena da privação de liberdade só tira a liberdade, pois quando a punição tira a vida ou a saúde, ela já perde sua razão de ser, e é por isso que se cria a graça humanitária”, disse.
O advogado acrescentou que “se fosse um perdão comum, o sequestro o proibiria (caso Samuel Dyer); além disso, é uma lei que foi promulgada pelo governo Fujimori. Se fosse um perdão comum, ou seja, se fosse o “perdão do rei, há crimes que o proíbem, mas o perdão humanitário é: se há uma doença, o perdão é uma obrigação”.
CONHEÇA BLUME E KEIKO FUJIMORI
O advogado considerou que se Ernesto Blume, presidente do Tribunal Constitucional, se encontrasse com a filha do ex-presidente, Keiko Fujimori, não foi um acontecimento irregular nem o impediu de ver o caso.
“Falar com uma pessoa não é motivo de desqualificação em nenhum tipo de processo. O que você precisa saber com os termos da conversa, não que eles falem: falar com pessoas, em qualquer lugar do mundo, tem sido uma causa de inibição ou desqualificação. Se ela fosse mais longe (e dissesse) que havia um compromisso político (...) mas ela não disse”, disse.
Finalmente, Nakazaki argumentou que, se o habeas corpus fosse fundado, o Tribunal Constitucional teria a possibilidade de executá-lo, embora quase sempre seja costume encaminhá-lo a um juiz. Nesse caso, a decisão seria transmitida a um Magistrado Supremo de Execução Penal que anulou o indulto para executar a decisão do Tribunal Constitucional (TC).
CONTINUE LENDO
Más Noticias
Sindicato y empleador: Causas de los conflictos laborales
El documento detalla que los tipos de desacuerdo laboral se generan por malentendidos o problemas en la comunicación, sobre los roles y las responsabilidades, cuestionamientos sobre liderazgo y gestión, entre otros

Bryan Torres desmiente presencia en ‘Esta Noche’ y descarta reencuentro con Samahara Lobatón: “Seguiré en mí misma posición”
El cantante confirmó que mantendrá su posición de no asistir a la edición especial junto a Samahara Lobatón, priorizando su rol de padre y el bienestar familiar

Nuevas placas para motos con chip desde este 17 de diciembre: todo lo que debes saber
De acuerdo con el MTC, la iniciativa facilitará la integración con sistemas de transporte inteligente, reducirá trámites presenciales y fortalecerá la operatividad para detectar y controlar irregularidades en tiempo real

Paloma Valencia volvió a acusar al Gobierno Petro e Iván Cepeda de tener un plan para asesinarla: igual que a Miguel Uribe Turbay
La precandidata presidencial vinculó a Cepeda con supuestos acuerdos que permitieron la permanencia de adolescentes de más de 15 años en grupos armados como el ELN

La obra de Renoir expoliada por los nazis y restituida a la familia de su legítimo dueño fue subastada en París
“Lavandera”, que permaneció desaparecida durante décadas y fue identificada gracias a una investigación sobre su procedencia, alcanzó un precio superior a los 300 mil euros
