
Durante a sexagésima sexta sessão da Comissão das Nações Unidas (ONU) sobre o Status da Mulher, a vice-presidente e ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, apresentou o progresso do país em direção à igualdade de gênero. Ele também explicou como incluir uma abordagem de gênero na luta contra as mudanças climáticas tem contribuído para a preservação do meio ambiente no território nacional.
Em termos gerais, o vice-presidente e o chanceler garantem que a atual administração do presidente Iván Duque fez progressos na criação de uma política pública para fechar as lacunas de gênero. Ramírez lembrou ainda que no país existem projetos específicos que abriram oportunidades de emprego e empreendedorismo para as mulheres.
Em relação ao meio ambiente e sua relação com as mulheres, ela garante que as mudanças climáticas afetam principalmente essa população. Assim, ele indicou que o Governo está liderando várias estratégias que ajudam a fechar a lacuna de gênero e proteger o meio ambiente.
Ramírez destacou a estratégia de transição energética liderada pelo presidente Duque, que já conta com vários projetos em que o eixo do desenvolvimento são as mulheres. Ele também mencionou que o governo nacional estabeleceu a meta de plantar 180 milhões de árvores, uma meta que gerou emprego para 11.286 mulheres rurais, que estão defendendo a causa ambiental.
Finalmente, o funcionário pediu a todos os países que criem estratégias que beneficiem as mulheres e o meio ambiente.
Embora o país tenha feito progressos em algumas áreas que afetam as mulheres, deve-se notar que a violência contra as mulheres ainda é um fator de alto risco. Em 8 de março, o Gabinete do Provedor de Justiça alertou que no ano passado tratou de 3.646 casos de violência de gênero. Isso significa que, em média, havia 10 eventos desse tipo por dia.
“Apelamos à comunidade sobre a importância de respeitar as mulheres e meninas em todos os ambientes, protegendo seus direitos e garantindo que elas possam atingir todo o seu potencial; com ênfase especial na busca de mecanismos para acabar com todas as formas de discriminação e violência contra mulheres e meninas”, disse o ouvidor, Carlos Camargo.
Os números até agora este ano também não são animadores. De acordo com um relatório recente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, 6.280 mulheres foram agredidas em janeiro, resultando em um aumento de 29,6% em relação ao mesmo período de 2021 (1.438 casos).
Desse total de atos violentos, 2.914 mulheres sofreram violência doméstica, das quais 2.144 foram agredidas por seus parceiros. Por outro lado, 1.611 desses eventos corresponderam à violência interpessoal.
Um dos pontos preocupantes é o aumento dos casos de agressão em crianças e adolescentes. Na contagem global, a Medicina Legal relatou 306 fatos: 136 dizem respeito a homens e 170 mulheres. Além disso, foi alertado que, em muitas dessas situações, incidentes de violência ocorrem entre 0 e 5 anos.
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