
A operação militar que ocorreu em 28 de março em Puerto Leguizamo, Putumayo, ainda deixa dúvidas e se torna um caso pouco claro. Organizações nacionais e internacionais se opuseram à diligência do Estado, uma vez que defendeu o argumento de que a operação era legítima, protegida por lei e que todos os mortos eram guerrilheiros. No contexto desses eventos, o líder indígena do povo Koreguaje e Coordenador de Direitos Humanos da OPIAC, Óscar Daza, denunciou que continuam ocorrendo irregularidades na condução da investigação do caso.
Daza destacou que tanto o Ministério Público quanto o Exército Nacional estiveram presentes no local, cinco dias após a operação, o líder garante que isso poderia permear a cena, deixando de proteger as provas e classificando-as como uma “impossibilidade fatídica”. É importante lembrar que a comunidade também havia relatado que foi intimidada no momento em que as provas estavam sendo coletadas, uma vez que o Exército estava presente no local, considerando que ele é identificado como um dos supostos autores desse lamentável acontecimento.
Da mesma forma, o coordenador apresenta uma situação preocupante para a prestação de depoimentos às autoridades, pois, segundo ele, a Procuradoria Geral não levou seus funcionários diretamente para Puerto Leguizamo, mas os instalou no município de Puerto Asís, situação que limita o processo de investigação levando em consideração disse que as circunstâncias de tempo e economia impossibilitam que as testemunhas viajem para o outro município e avancem no processo.
Deve-se notar que, apesar de estar dentro do mesmo departamento, a distância entre Puerto Leguizamo e Puerto Asís é ampla, pois não há conexão rodoviária que permita uma viagem fácil, levando em consideração que, devido a condições geográficas e circunstâncias diferentes, uma estrada principal não foi construída neste lugar. Para ir de um lado para o outro, é necessário fazê-lo por via aérea e, em muitos casos, fazendo uma conexão com Bogotá, enquanto a outra opção é o movimento do rio ao longo do rio Putumayo, que pode levar até três horas e atravessa as fronteiras com o Perú e o Equador.
Os depoimentos serão recebidos entre 20 e 22 de abril, como explicou Oscar Daza, outro fator preocupante são as condições de segurança que os queixosos teriam, até agora, seriam nulas e sem efeito. Além disso, os procedimentos estão sendo realizados em Puerto Asís com outras pessoas que não estão diretamente ligadas aos eventos.
Diante dessas condições, o líder indígena do povo Koreguaje solicita que o Ministério Público faça presença direta na aldeia Alto Remando, onde os incidentes foram cometidos, e é aí que as vítimas podem prestar seu testemunho. Ao mesmo tempo, Daza sublinhou: “que no âmbito das suas obrigações constitucionais garantem a segurança das pessoas que darão testemunho”.
Por fim, esse líder e coordenador de direitos humanos da Organização Nacional dos Povos Indígenas da Amazônia Colombiana (OPIAC), solicita que as vítimas sejam tratadas em tempo hábil e que seus direitos sejam garantidos, uma vez que as medidas de segurança até o momento não são claras, apesar da gravidade do assunto. discutido.
É importante ter em mente que para esses eventos ele foi convocado para o debate sobre o controle político e a moção de censura, o ministro da Defesa Diego Molano, por sua vez, também questionou vários oficiais; entre eles está o general Eduardo Zapateiro, comandante do Exército, que justificou a operação e disse que não é novidade que esse tipo de fato cai menores e mulheres em estado de gestação.
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
Ricardo Roa, presidente de Ecopetrol, rendirá indagatoria en Fiscalía por la compra de lujoso penthouse en Bogotá
El inmueble habría sido vendido por una empresa bajo el control del empresario del sector de hidrocarburos Serafino Iácono, según informó la Fiscalía.
La OCU alerta de que la factura de la luz subirá 15,03 euros en 2026 por los peajes y cargos del suministro
El Estado establece también aumentos para los importes que deben pagar los diferentes agentes que operan en el mercado eléctrico, cerca de siete euros, que suelen trasladarse a los consumidores

Leila Guerriero: “Ese es el periodismo que hay que hacer: mirar hasta lo que no te gusta”
La autora argentina acaba de ser galardonada en Francia: su libro “La llamada” recibió el premio al mejor libro extranjero de no ficción

Sorteo del Mundial 2026 EN VIVO: siga el minuto a minuto de la definición de los grupos desde Colombia
La Copa del Mundo prendió motores: hoy al mediodía (12:00 p. m., hora de Colombia) se conocerán los grupos del torneo, en el Centro Kennedy, ubicado en Washington D.C., Estados Unidos
Promigas, operadora de gas natural en el norte del Perú, adquiere el 100% de Zelestra y abre su portafolio a la energía solar
La compra de Zelestra por Promigas suma 1,4 GW en capacidad solar y más de 2,1 GW en desarrollo, consolidando su presencia en Colombia, Perú y Chile, a la espera de aprobación regulatoria
