
A Organização dos Estados Americanos (OEA) vai avaliar esta quinta-feira se suspende a Rússia como observador permanente na sequência a invasão da Ucrânia, disse a agência em um comunicado na terça-feira.
Uma sessão especial foi convocada a pedido da Guatemala e Antígua e Barbuda, com o apoio dos Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, Canadá e Granada para considerar o projeto de resolução “Suspensão do status da Federação Russa como observador permanente da Organização dos Estados Americanos”.
No final de março, a OEA aprovou uma resolução pedindo a cessação de “atos que possam constituir crimes de guerra” na Ucrânia, com 28 votos a favor dos 34 membros ativos, nenhum contra e cinco abstenções: Brasil, Bolívia, El Salvador, Honduras e São Vicente e o Granadinas.
Essa sessão contou com a presença da embaixadora ucraniana nos Estados Unidos, Oksana Markarova, que pediu precisamente à OEA que considerasse a retirada do status de observador permanente da Rússia.
Alguns dos que se abstiveram de votar e até outros que votaram a favor, como Argentina e México, sentiram que a organização não é o órgão apropriado para lidar com a invasão russa da Ucrânia.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, defendeu então que “a paz na Europa, a paz no mundo nunca pode ser uma questão estranha” para a OEA.
A Rússia já foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos da ONU por sua ofensiva brutal na Ucrânia.
Por sua vez, os principais representantes da OTAN e da União Europeia (UE) mantiveram uma conversa telefônica na terça-feira na qual reiteraram seu apoio à Ucrânia, apontando para a possibilidade de impor mais sanções se a agressão não cessar.
O apelo, organizado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, serviu para que as potências internacionais transferissem sua enésima sentença para o que aconteceu na Ucrânia e a adoção de sanções para responsabilizar a Rússia por sua “invasão não provocada e injustificada”, de acordo com um comunicado da Casa Branca.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que também participou da conversa, atualizou seus aliados sobre sua recente visita à capital da Ucrânia, Kiev, e pediu às potências internacionais que fortaleçam seu apoio às armas ao exército ucraniano diante da nova ofensiva russa no leste.
A convocação incluiu ainda a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que manifestou o seu forte apoio à Ucrânia, bem como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que nas suas redes sociais informou que a UE vai “desenvolver o Fundo de Solidariedade Ucraniano” como um medida de “apoio imediato” para o país oriental da Europa.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, exigiu que o presidente russo, Vladimir Putin, cessasse imediatamente sua ofensiva contra a Ucrânia, observando que as potências internacionais apostarão em sanções cada vez mais severas a Moscou até a cessação das hostilidades.
No nível da defesa, Stoltenberg atualizou seus parceiros sobre o trabalho realizado para fortalecer a “dissuasão e defesa da OTAN”, e garantiu que a Aliança Atlântica “fará todo o necessário para proteger e defender todos os aliados”.
A conversa contou também com a presença do primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, que reiterou a importância de reduzir a dependência da Rússia em relação à energia, o mesmo ponto que o presidente polonês Andrezj Duda mencionou.
O Presidente romeno, Klaus Iohannis, convidou as potências a lançarem o Grupo de Combate romeno, cumprindo assim o que foi acordado na cimeira extraordinária da Aliança Atlântica no final de março e como um passo fundamental para “equilibrar e consolidar a presença a longo prazo da NATO no flanco oriental”, de acordo com diz a agência Agerpress.
Além desses representantes internacionais, a conversa contou com a presença do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente da França, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
(Com informações da AFP e Europa Press)
Continue lendo:
Más Noticias
Sindicato y empleador: Causas de los conflictos laborales
El documento detalla que los tipos de desacuerdo laboral se generan por malentendidos o problemas en la comunicación, sobre los roles y las responsabilidades, cuestionamientos sobre liderazgo y gestión, entre otros

Phillip Butters renuncia al partido Avanza País: “Por motivos políticos y personales, he de alejarme de su institución”
Butters explicó que su dimisión a la precandidatura se debe a la falta de organización, control y rigor dentro del partido, aspectos que considera esenciales para presentar una alternativa sólida al país. Según afirmó, estas deficiencias imposibilitan asumir una campaña seria

Hacienda autorizó fusión de Banco Multiva con negocio fiduciario de CIBanco
La decisión fue publicada en el Diario Oficial de la Federación este 5 de diciembre de 2025

Aeropuerto de Trujillo registra una disminución de 52 mil pasajeros entre enero y setiembre frente al año pasado
Las visitas a sitios emblemáticos se redujeron, mientras que persisten desafíos para mejorar la infraestructura aérea y elevar la ejecución presupuestal
Los cruces del Mundial 2026: cuál sería el camino de España a la gran final
La selección española de fútbol cae en el grupo H y deberá enfrentarse a duros rivales en su camino hacia la final, que se disputará en New Jersey
