
Duas em cada cinco pessoas que mudaram de emprego no ano passado nos Estados Unidos estão novamente à procura de trabalho, de acordo com um novo estudo publicado pela consultoria Grant Thornton no qual entrevistaram 5.000 pessoas de todo o país. E não necessariamente porque estão insatisfeitos com o novo emprego, ou muito menos porque foram demitidos desse emprego.
A chamada Grande Renúncia é um fenômeno trabalhista que começou durante a pandemia e continua em ritmo constante. Com a possibilidade de trabalho remoto, outras condições de trabalho e a menor renda dos imigrantes, muitas pessoas nos Estados Unidos decidiram deixar seus empregos em busca de melhores oportunidades. Em todos os setores, há escassez de trabalhadores, desde pessoas com altas qualificações acadêmicas até pessoas para empregos que não exigem nenhum tipo de experiência anterior.
Isso levou muitas empresas a começarem a brigar por talentos, oferecendo melhores salários e, acima de tudo, melhores condições de trabalho que parecem ser o que os funcionários mais precisam (particularmente a possibilidade de manter o trabalho remoto, ou pelo menos ter um sistema híbrido).
“O poder agora está com os funcionários, eles são os que estão no banco do motorista neste mercado”, disse Tim Glowa, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo realizado por Grant Thornton, parte da equipe de serviços de capital humano.
A consultoria realizou sua pesquisa anual chamada The State of Labor nos Estados Unidos, que indica que 21% dos americanos aceitaram um novo emprego nos últimos 12 meses. Destes, 40% já estão procurando ativamente por outro emprego. O interessante é que, entre a população trabalhadora total, apenas 29 por cento estão procurando emprego de forma proativa. Ou seja, uma porcentagem maior daqueles que já mudaram de emprego querem mudar novamente em comparação com a população total.
Glowa indicou que, embora em alguns casos a busca se deva ao fato de que as expectativas sobre novos empregos não se concretizaram na realidade, na maioria dos casos analisados para o estudo a motivação para procurar um novo emprego se deve mais ao desejo de continuar avançando carreiras, aproveitando a intensa atividade do mercado de trabalho.
A lógica seria que, talvez, aqueles que já ousaram mudar de emprego tenham menos medo de tentar novamente se isso significar melhores condições de trabalho.
“Eles fizeram uma mudança recente e perceberam que era fácil fazer isso, então eles não têm medo de tentar novamente”, explicou Glowa.
Na chamada Grande Renúncia, quase 48 milhões de pessoas deixaram voluntariamente seus empregos durante 2021, um número recorde para os Estados Unidos. A demanda por funcionários para trabalhar ainda é muito maior do que a oferta de funcionários no mercado, a tal ponto que o estudo descobriu que mais de 60% das pessoas que mudaram de emprego nos últimos 12 meses tinham duas ou mais ofertas de emprego para escolher no momento da mudança.
Entre aqueles que mudaram de emprego no ano passado, 40 por cento receberam um aumento salarial que excede 10 por cento.
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