
Embora o ex-senador Eduardo Pulgar esteja internado por oito dias na Clínica La Misericordia em Barranquilla e seja do interesse do sistema judiciário colombiano que ele cumpra sua pena de quatro anos e 10 meses, o centro de saúde ainda não emitiu uma declaração oficial ao público sobre o sofrimento que levou o Instituto Nacional Penitenciário e Prisional (Inpec) a colocá-lo lá.
Alguns meios de comunicação tentaram obter o relatório médico de Pulgar, sem muito sucesso. O mais próximo disso são as informações obtidas por uma fonte que trabalha na La Misericordia e é referenciada pela estação de rádio Caracol.
Segundo essa fonte, cuja identidade é desconhecida, Eduardo Pulgar está apresentando uma crise hipertensiva, uma síndrome coronariana e uma arritmia cardíaca. A mesma fonte garantiu que, devido à gravidade do quadro clínico pelo qual o ex-senador do Partido U está passando, o tempo que ele precisa para ficar internado será prolongado.
A doença coronariana do ex-senador já era conhecida, então a clínica não estaria revelando novas informações se dissesse exatamente isso em um comunicado formal à imprensa. No entanto, de acordo com a fonte anônima que falou com a emissora, eles não puderam fazer essa declaração oficial porque a família não a autorizou.
Alguns jornalistas receberam essa resposta com suspeita, considerando que Pulgar adoeceu no mesmo dia em que seria transferido de uma prisão em Malambo (Atlántico) para a prisão de La Picota, em Bogotá.
Vale lembrar que o Ministério da Justiça ordenou a mudança após a polêmica em que o INPEC está envolvido por supostamente fornecer benefícios a certos presos. Soube-se que funcionários da entidade concederam autorizações irregulares ao empresário Carlos Mattos e ao advogado Diego Cadena. Em seguida, eles suspeitam que outros prisioneiros no país também estão recebendo tratamento especial.
No caso de Pulgar, ele é considerado um “condenado VIP”. Além disso, como ele está detido em Malambo, um município localizado em seu departamento natal, ele pode ter influências graças a pessoas próximas. Isso é grave porque o ex-deputado está pagando uma sentença por troca de influência e suborno, então ele teria a oportunidade de continuar cometendo crimes.
A parceira romântica de Eduardo Pulgar, Ana Ucrós, havia tentado impedir a transferência do ex-senador por meio de uma ação de tutela, argumentando que a filha de dois anos que eles têm em comum violaria seu direito à unidade familiar ao mudar o pai para a capital.
O Primeiro Tribunal Civil de Soledad negou o pedido em 22 de março, argumentando que “o direito fundamental invocado pela transferência do preso não é violado, uma vez que o direito fundamental primário invocado pela união familiar é substituído por visitas virtuais”.
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