
O presidente da Câmara dos Deputados, Sergio Massa, recebeu o vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça de Israel, Gideon Sa'ar. O funcionário israelense, que esteve em Buenos Aires para participar do evento durante 30 anos do ataque à Embaixada de Israel, repetiu a exigência de justiça de seu país e apontou o Irã como responsável pelo ataque terrorista.
A reunião foi a de maior relevância institucional que o alto funcionário israelense teve, porque o presidente Alberto Fernández não a recebeu porque não estava na Capital Federal, desde que viajou pela primeira vez para Salta e depois para Tucumán e a vice-presidente Cristina Kirchner foi dedicada ao Senado. sessão do FMI. Na câmara baixa, o presidente do bloco Frente de Todos, Alejandro Rodríguez do bloco Identidade de Buenos Aires, Karina Banfi da UCR e Juan Manuel López da Coalizão Cívica participaram da recepção a Gideon Sa'ar. A Argentina decidiu colocar a organização terrorista Hezbollah na lista vermelha.
“Foi uma indicação clara de que o terrorismo recebe toda a rejeição de todas as forças políticas”, disse Massa na reunião realizada no Salão de Honra da Câmara dos Deputados da Nação.
“Este encontro visa fortalecer as relações parlamentares entre os dois países”, disse o presidente da Câmara dos Deputados e “a demonstração da firmeza da Argentina na busca por justiça”.

Depois de uma conversa em que os diferentes parlamentares trocaram opiniões com Sa'ar sobre os maus resultados após 30 anos e a importância de manter o Hezbollah como uma organização terrorista por parte do Estado argentino, eles ouviram como o vice-primeiro-ministro se referiu ao ataque à Embaixada de Israel era “contra meu país e também contra a Argentina” e se referiu ao fato de que seu pai nasceu e foi criado na Argentina.
O Supremo Tribunal de Justiça está encarregado da investigação, uma vez que se enquadra na sua competência original, uma vez que foi um ataque a uma sede diplomática estrangeira e já provou como os eventos ocorreram e a responsabilidade do movimento fundamentalista islâmico Hezbollah.
Desde 2015, segundo um telegrama da agência Telam, a prisão internacional de um dos arguidos, o cidadão libanês Hussein Mohamad Ibrahim Suleiman, de 62 anos, foi ordenada internacionalmente, mas sem resultados até à data.
Outro acusado do ataque, o então chefe militar do Hezbollah, Imad Mughniyah, foi morto em Damasco, Síria, em fevereiro de 2008.
Em 1999, uma decisão da Corte provou que em 17 de março de 1992, uma van Ford F 100 carregada com explosivos atingiu a sede diplomática de Arroyo 916, no primeiro ataque de terrorismo fundamentalista islâmico no país, que segundo registros oficiais causou 22 mortes e mais de 300 feridos.
Dois anos depois, em 18 de julho de 1994, o país foi vítima de um segundo ataque terrorista com a explosão da sede da sociedade mútua judaica AMIA no bairro Once, que causou 85 mortes e centenas de feridos.

Parlamentos
Em outra seção da reunião, e enquanto o Congresso argentino finaliza a definição de quais legisladores farão parte do grupo de amigos parlamentares de Israel, a conversa se concentrou na experiência de Israel de governos de coalizão e parlamentos, onde o partido no poder e a oposição mostram paridade.
“Falamos sobre a vasta experiência de Israel de coalizões parlamentares onde há um enorme equilíbrio entre o partido no poder e a oposição - como é o caso da Câmara dos Deputados. Um dos pontos mais importantes que ele nos explicou a partir de sua experiência é o de separar questões de estado de questões políticas, o que é algo que temos que aprender”, explicou Massa.
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