
Mario Delgado, líder do Movimento Nacional de Regeneração (Morena), tem sido alvo de duras críticas ao anunciar que iniciaria uma campanha para mostrar aos legisladores que votaram contra a Reforma da Eletricidade do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO).
Diante disso, a oposição classificou as intenções do líder nacional do partido da cereja como uma “campanha de ódio”. No entanto, Delgado Carrillo argumentou que “todas as sessões, debates e votos são públicos”, pelo que não encontra motivos para não mostrar aos legisladores que reverteram a iniciativa Tabasqueño em 17 de abril na Câmara dos Deputados.
“Os legisladores não são lobistas anônimos, são servidores públicos. Todas as sessões, debates e votos são públicos. Seus salários são pagos com os impostos das pessoas que representam constitucionalmente e devem ser responsabilizados. Quem não deve nada teme”, escreveu Mario Delgado através de sua conta no Twitter.
No entanto, minutos depois, o bloco de oposição assegurou que “teme o povo, que por causa de seu classismo e ignorância, sempre os desprezou”.
“A direita traiçoeira e seus aliados não conhecem a grandeza do nosso povo: valente, pacífico, respeitoso e com uma dignidade que faltava muito aos seus deputados. Eles só têm medo das pessoas que, devido ao seu classismo e ignorância, sempre os desprezaram”, acrescentou a líder de Morena sobre o assunto.
Após o revés à Reforma Elétrica, Delgado Carrillo e Citlalli Hernández, secretário-geral de Morena, informaram que colocarão à disposição dos cidadãos os nomes, sobrenomes e partidos a que pertencem dos deputados a quem chamaram de “traidores da pátria”.
“Queremos que as pessoas vejam os rostos e os nomes dos traidores, para que nunca esqueçamos quem virou as costas para as pessoas. Além disso, vamos pedir aos nossos deputados que realizem assembleias nas quais eles informam os mexicanos. Deixe-os saber que, se a Reforma da Eletricidade tivesse sido aprovada, a Constituição já estabeleceria um regime tarifário mais barato para famílias, empresas e para municípios em iluminação pública”, explicou Delgado.
Enquanto isso, Hernández Mora comentou que esta campanha é “em defesa da soberania nacional”, então as praças públicas dos distritos que representam terão “muros de ignomínia”.
Por sua vez, os deputados dos partidos Revolucionário Institucional (PRI), Revolução Democrática (PRD) e Ação Nacional (PAN) apresentaram uma queixa no Escritório do Alto Comissariado da ONU no México por criar uma “campanha de ódio” contra seus legisladores.
Através de suas redes sociais, a deputada do azul e branco, Mariana Gómez del Campo, informou que os legisladores que compõem a Coalizão Going for Mexico apresentaram uma carta denunciando o discurso de ódio que o partido da cereja promoveu depois de não votar no domingo passado para a Reforma Elétrica do presidente federal.
Na mensagem, o legislador lamentou que Morena ataca políticos da oposição por não terem ideias para acabar com o partido no poder, e, portanto, pediu à Organização das Nações Unidas para intervir para impedir a promoção da violência.
Além disso, em entrevista coletiva em frente ao Alto Comissariado, Gómez del Campo confiou que a denúncia será entregue a Michelle Bachelet, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, já que, segundo ele, a oposição está sendo perseguida pelo presidente López Obrador e sua apoiadores.
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