
A rede regional de organizações da sociedade civil na América Latina Voices del Sur informou nesta quarta-feira que pelo menos 103 ataques à liberdade de imprensa ocorreram na Nicarágua em março passado, mês em que o Dia do Jornalista é destacado no país centro-americano.
Do total de violações, “94 foram perpetradas contra a mídia, 8 contra pessoas físicas e 1 caso contra uma organização sindical de jornalistas”, explicou em um relatório Voces del Sur, que promove e defende a liberdade de imprensa e expressão, o acesso à informação e a segurança e proteção dos repórteres.
“Em março, o judiciário nicaraguense condenou 7 presos políticos ligados ao jornalismo independente por supostos crimes ligados à lavagem de dinheiro e ao enfraquecimento da integridade nacional”, acrescentou.
Os incidentes levaram o Voices del Sur a produzir oito alertas, dos quais quatro foram acompanhados.
As violações dos direitos humanos “caíram entre 11 vítimas”: 7 pessoas físicas, 3 meios de comunicação e 1 organização sindical de jornalistas.
Das vítimas, três são homens, três são mulheres, dois são membros da comunidade LGBTIQ+ e três preferiram não se especificar. Entre as pessoas jurídicas afetadas, a rede mencionou o jornal La Prensa, Fuentes Confiables e o jornal HOY, bem como a Associação de Jornalistas da Nicarágua (APN).
Como em janeiro e fevereiro, em março, o Estado liderou a lista de autores, seguido por agressores não identificados ou estaduais, de acordo com o relatório.
Ele também observou que, em março passado, sete “presos políticos ligados ao jornalismo independente” foram condenados pelo sistema de justiça nicaraguense por “supostos crimes ligados à lavagem de dinheiro e minando a integridade nacional”.
Em fevereiro passado, o Voices del Sur relatou 104 ataques à liberdade de imprensa na Nicarágua.
Os ataques a jornalistas e meios de comunicação independentes aumentaram após protestos em massa contra o presidente Ortega em abril de 2018.
Desde então, a Nicarágua vem passando por uma crise sociopolítica que deixou pelo menos 328 mortos, de acordo com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), embora as organizações locais elevem o número para 684 e o regime reconheça 200.
(Com informações da EFE)
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