
Em 31 de março, o PEC ouviu o general Miguel Maza Márquez sobre o caso de desaparecimento e genocídio do partido União Patriótica. No palco, Maza insistiu que não sabia nada sobre o acompanhamento do DAS do movimento esquerdista. Ele disse ainda que não se lembrava de alguns documentos apresentados pelo magistrado do tribunal de paz de transição, Gustavo Salazar, que ordenou o acompanhamento de vários líderes políticos.
Maza disse que esses eventos ocorreram há quase 40 anos, então ele não consegue se lembrar de todos os detalhes e usou uma frase que não foi bem entre as vítimas.
Após a intervenção do ex-diretor do DAS, o procurador-delegado ao JEP, Alonso Pio Fernández, assegurou que Maza Márquez não respondeu ao que foi pedido e deu respostas incompletas.
“Você quer reiterar o convite respeitoso, você disse 'o tempo passa e a verdade vai embora', mas a ideia é que a verdade não vá embora”, disse o procurador que argumentou que os depoimentos do ex-diretor do DAS são vitais para conhecer a verdade do conflito armado.
Por sua vez, Martha Murillo, representante das vítimas, indicou que Maza Márquez não fez progressos suficientes no testemunho real.
Em relação aos crimes, Maza Márquez insistiu que a segurança dos candidatos presidenciais Bernardo Jaramillo e Carlos Pizarro - mortos por paramilitares - não era responsabilidade dele, mas de outros membros do DAS
Salazar lembrou ao Sr. Maza que ele está aparecendo não só por causa de sua possível responsabilidade, mas pela de seus subordinados como diretor do DAS.
Antes de encerrar o processo, o juiz Salazar apresentou vários documentos de inteligência, de 1986 e 1987, que enumeram os líderes da UP, com dados específicos sobre suas sedes e atividades no movimento político, que posteriormente foram mortos ou ameaçados.
Finalmente, Maza garantiu que o DAS era “um organismo faminto”, sem a capacidade de realizar tais ações de acompanhamento. Ele destacou que instituições com maior capacidade, como a Polícia e o Exército, estavam operando nesses locais. Ele disse que não deu a ordem para esses acompanhamentos.
A advogada da ex-diretora do DAS, Victoria Grillo, explicou que Maza assumiu o compromisso com o JEP e está trazendo verdade, mas que, devido à sua idade e condições de saúde, tem dificuldade em girar o discurso e responder a algumas perguntas sobre fatos que não consegue lembrar, no entanto, frisou que seu compromisso é com a verdade.
Após as intervenções do Procurador Delegado junto ao PEC e dos representantes das vítimas, que instaram Maza Márquez a fazer um esforço para garantir que este processo ajude a esclarecer os fatos e a saber a verdade, o presente processo foi encerrado.
Ao adiar a audiência, o juiz Gustavo Salazar definiu 22 de abril para a continuação da versão de Miguel Maza Márquez do Caso 06, que investiga a vitimização de membros da União Patriótica.
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