
O chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército dos Estados Unidos, general Mark Milley, alertou o Congresso na terça-feira que a situação na Europa Oriental está se tornando cada vez mais instável como resultado da guerra ucraniana, por isso não descarta um “potencial conflito internacional”.
“O mundo está se tornando cada vez mais instável e a possibilidade de conflito internacional entre grandes potências, incluindo China e Rússia, aumentou”, disse o general Milley, que chamou a invasão da Ucrânia de “a maior ameaça à paz e à segurança na Europa e talvez no mundo” em seus 42 anos de serviço.
“Estamos agora diante de duas potências globais, China e Rússia, uma com capacidades militares crescentes, ambas com a intenção de mudar as regras da ordem global atual”, disse Milley, para quem essas aspirações tornaram o mundo um lugar “mais instável”.

Milley compareceu na terça-feira com o secretário de Defesa, Lloyd Austin, perante um comitê do Congresso dos Estados Unidos para responder sobre a ajuda que Washington pode enviar aos seus parceiros ucranianos e da OTAN, especialmente no que diz respeito à entrega de armas e equipamentos militares.
Entre as iniciativas de Washington, Milley falou do estabelecimento de bases militares permanentes no território de seus parceiros europeus, especialmente nos Estados Bálticos, Polônia ou Romênia, embora com suas tropas girando entre eles para criar um impedimento constante.
Questionado por alguns representantes republicanos sobre o possível fracasso dos Estados Unidos em dissuadir o presidente russo, Vladimir Putin, de sua agressão contra a Ucrânia, Milley apontou que só teria sido possível impedir o que acontecia se os Estados Unidos tivessem destacado tropas em Solo ucraniano, um cenário que, por outro lado, ele mesmo eu teria desaconselhado.

“Eu acho que a ideia de dissuadir Putin de invadir a Ucrânia (...) teria exigido o compromisso dos militares dos EUA e isso teria significado um conflito armado com a Rússia, que ele não teria aconselhado”, disse, como a CNN pegou.
Por outro lado, ele reconheceu que, embora as sanções “tenham um histórico muito pobre de dissuasão”, por enquanto elas conseguiram “impor custos significativos” que “estão quebrando as costas da economia russa neste momento”.
Da mesma forma, Austin disse que em nenhum momento foi o objetivo da administração do presidente Joe Biden dissuadir Putin enviando soldados para a Ucrânia.
“Foi uma decisão que tomamos cedo, não vamos colocar forças na Ucrânia para lutar contra a Rússia”, concluiu o chefe da Defesa.

Além disso, Milley previu na terça-feira que o conflito na Ucrânia continuará “por anos”, depois que a Rússia invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro.
Na segunda-feira, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, garantiu que a Rússia está “revisando seus objetivos” na guerra ucraniana e planeja se concentrar no leste e em parte do sul, em vez de tentar invadir todo o país, e previu que a nova fase do conflito será “longa”.
(Com informações da EuropaPress e da EFE)
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