
Sete soldados do Exército Nacional foram mortos em um ataque em Frontino, Antioquia, em 20 de abril; o incidente é atribuído às Forças de Autodefesa Gaitanistas da Colômbia (AGC), também conhecidas como Clã do Golfo. Nesta quinta-feira, o prefeito de Frontino, Jorge Elejalde, informou que os corpos foram transferidos para Medellín, após várias horas de espera porque as condições climáticas na área dificultavam a evacuação dos corpos.
“Confirmamos que os helicópteros Black Hawk chegaram para os corpos que os removeram do município de Nutibara, em Frontino”, disse o presidente local. Ele também garantiu que os militares garantirão que os corpos sejam entregues aos entes queridos das vítimas do ataque.
Por sua vez, a Sétima Divisão do Exército confirmou que os soldados mortos são: SLP. Edward Fernando Agudelo Castaño, SP. Emir Esli Baldovino Zabaleta, SLP. Yonaiker Cordero Rivera, SL18. Juan Daniel Lozano Oviedo, SL18. Kevin Luis Altamiranda Cantero; e SL18. Hector Fabio Buelvas Ospina.
A Blu Radio ouviu o testemunho de um parente de um dos mortos. Durley Muñoz, esposa de Edward Fernando Agudelo, comentou que está em Medellín esperando o corpo do soldado ser entregue a ela. “Até agora, o único conhecimento que existe é que o corpo do meu marido chegou, mas não sabemos quando ele será entregue a nós”, disse a mulher à mídia e afirmou que eles estão aguardando o chamado dos representantes do Exército.
Detalhes do ataque em Frontino
O ataque foi relatado em 20 de abril e, de acordo com as investigações do Exército, os ataques contra os militares se intensificaram devido ao aumento dos golpes nas estruturas criminosas. De fato, as autoridades lembraram que até agora, em 2022, 30 soldados morreram nas mãos de grupos ilegais; 10 deles foram mortos pelo Clã do Golfo.
Acredita-se que a situação faça parte do 'plano de armas', uma estratégia muito semelhante à dos anos 80. Consiste no pagamento de assassinos e pessoas dispostas a matar uniformizadas em todo o território nacional.
O comandante da Sétima Divisão do Exército, general Juvenal Díaz, explicou a hipótese de como o ataque foi realizado. Segundo o homem uniformizado, o ataque foi realizado sob uma modalidade que consiste em instalar os explosivos, anteriormente, ao longo das estradas onde as forças públicas serão mobilizadas, a fim de ativá-los no momento de sua passagem.
A investigação do ataque
No que diz respeito à investigação dos fatos, a Procuradoria Geral da Nação contou com um grupo de investigadores, delegados pelo líder do órgão judicial, Francisco Barbosa, da Unidade Delegada de Segurança Territorial e outro dedicado ao Crime Organizado. Essas equipes serão apoiadas pela Polícia Judiciária da Diretoria de Investigação Criminal, Interpol e Dijin.
Uma equipe também foi colocada na área para realizar o trabalho de balística, recuperação do espectro eletromagnético e inspeção com drones e outros elementos tecnológicos. No entanto, Barbosa destacou que os procuradores especializados que chegaram ao distrito tiveram dificuldades em realizar trabalhos investigativos, pois houve alguns combates em Frontino.
O Governo de Antioquia, por sua vez, informou que, devido à situação, foi realizado um Conselho Extraordinário de Segurança. Lá, uma recompensa de até 250 milhões de pesos foi estabelecida por informações que permitiriam a captura do pseudônimo Richard, membro da subestrutura Edwin Roman Velásquez do Clã do Golfo. Além disso, 100 milhões de pesos foram anunciados para aqueles que fornecem dados sobre os autores materiais e intelectuais desses eventos.
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