
O deputado do Movimento Cidadão e secretário da Comissão de Pontos Constitucionais, Salvador Caro Cabrera disse que o adiamento da sessão plenária para domingo, 17 de abril para discutir a reforma da eletricidade é porque Morena, PVEM e PT não têm votos suficientes para aprová-la.
Caro Cabrera considerou que “a reforma, em segundo plano, está morta; todo este circo tem a ver com choques eléctricos” e acrescentou que até vê poucas hipóteses de a sessão de domingo ter lugar.
“Acho que não vou assistir a uma sessão no próximo domingo. A verdade é que todo o processo começou com muito orgulho, com muito desprezo por todos os partidos políticos e, nesse sentido, é igualmente ilusório, fictício, que haja uma sessão no domingo. De agora em diante para esse dia é certo que algo mais vai acontecer e eles vão adiar essa questão até poderem diluir a derrota legislativa que vão ter”, disse o legislador depois de o Conselho de Administração ter aprovado a realização da sessão marcada para esta terça-feira até ao próximo domingo de Páscoa.
No entanto, alertou que os partidos da oposição devem estar muito atentos a uma madrugada por parte de Morena para abrir uma sessão surpresa e colocar o parecer a votação mesmo sem os outros partidos, já que se trata de uma reforma constitucional “é possível votar com dois terços dos deputados presentes. É por isso que o risco de que uma vez que haja um quórum, se o acesso a todos os outros for obstruído, eles podem criar um ardil para poder enviar a resolução ao Senado.”
A este respeito, Caro Cabrera disse que devem ser tomadas precauções pelos grupos parlamentares do PAN, PRI, PRD e o próprio MC para evitar tal manobra.
Ele disse que outra alternativa para tentar aprová-lo é que o partido no poder comece a liberar “canhões” entre legisladores de partidos que não fazem parte da coalizão 4T.
“Não excluímos que este seja o estágio em que eles estarão trabalhando, que eles explorarão entre agora e domingo. Se as condições não forem atendidas, eles continuarão adiando até que a questão seja diluída”, disse o membro da bancada do Movimento Cidadão.
Questionado se recebeu pressão em particular, garantiu que “não, na verdade não. Nós, como Movimento Cidadão, não estamos no esquema de negociação com o quarto trimestre. Somos um grupo compacto, muito definido, somos 24 e não lhes cabe conseguir votos suficientes para a reforma, moralmente ou quantitativamente”.
Ele acrescentou que nesta reforma o partido do presidente Andrés Manuel López Obrador não pode contar com seu partido por duas razões básicas: afeta os usuários, que lutam para pagar suas tarifas, e coloca em risco o futuro das próximas gerações, privilegiando a energia poluente para gerar eletricidade.
Nesta terça-feira, Morena convocou seus apoiadores a marchar de Zócalo da Cidade do México para o Palácio Legislativo de San Lázaro, com o slogan de exigir que os legisladores cumpram seu “dever patriótico” e votem no projeto energético enviado pelo Presidente da República para garantir a reitoria do estado sobre o mercado de eletricidade por meio da Comissão Federal de Eletricidade (CFE).
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