A Casa Branca aprovou mais $100 milhões em ajuda militar à Ucrânia

O secretário de Estado Antony Blinken indicou em nota que autorizou hoje por ordem do presidente Joe Biden um novo recall de dispositivos do DOD “para atender à necessidade urgente de sistemas antiarmas adicionais”.

Compartir
Compartir articulo
U.S. Secretary of State Antony Blinken speaks to members of the media, before departing for Brussels from Joint Base Andrews, in Maryland, U.S. April 5, 2022. REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool
U.S. Secretary of State Antony Blinken speaks to members of the media, before departing for Brussels from Joint Base Andrews, in Maryland, U.S. April 5, 2022. REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool

A Casa Branca anunciou na terça-feira que dará mais US $100 milhões em ajuda militar à Ucrânia, elevando a assistência dos EUA ao país europeu para mais de US $1,7 bilhão desde o início da invasão russa.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, indicou em nota que autorizou hoje, por ordem do presidente Joe Biden, uma nova retirada dos artefatos do DOD “para atender à necessidade urgente da Ucrânia de sistemas antiarmas adicionais”.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, especificou que se trata de mísseis anti-armas Javelin, que os EUA vêm fornecendo à Ucrânia e com os quais garantiu que o país vem se defendendo “de forma muito eficaz”.

Blinken, que lembrou as “atrocidades cometidas pelas forças russas em Bucha”, ressaltou que Washington e seus aliados continuarão a apoiar fortemente a Ucrânia na defesa “corajosa” de sua “soberania e integridade territorial”.

Nesse sentido, ele argumentou que mais de 30 países, além dos EUA, enviam ajuda militar à Ucrânia desde o início da invasão ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro.

“Juntos, estamos enviando assistência de segurança todos os dias e estamos acelerando o envio de ainda mais armas e equipamentos de defesa que a Ucrânia usa para se defender”, acrescentou.

Além de “fortalecer a posição da Ucrânia no campo de batalha e na mesa de negociações”, seus aliados estão coletando dados para “documentar abusos relatados” e trazê-los aos órgãos apropriados para expurgar a prestação de contas, disse ele.

Serhii Lahovskyi, de 26 años, y otros residentes llevan el cuerpo de Ihor Lytvynenko, quien según los residentes fue asesinado por soldados rusos, después de que lo encontraron junto al sótano de un edificio, para enterrarlo en el jardín de un edificio residencial, en medio de la invasión de Rusia a Ucrania

Desde que o mandato de Joe Biden começou, em janeiro de 2021, os Estados Unidos destinaram mais de US $2,4 bilhões em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, de acordo com o Departamento de Estado.

Por outro lado, o líder da oposição russa, Alexei Navalny, assegurou que os meios de comunicação estatais russos dividem a culpa com o governo pelas atrocidades que foram cometidas na Ucrânia durante a invasão: “Os propagandistas estão criando uma opinião pública que não permite mais apenas que Putin se comprometa crimes de guerra, mas os exige.”

“Como um telespectador de televisão russo comum (um dos quais eu sou atualmente) vê isso. Fiquei sabendo dos eventos monstruosos em Bucha ontem de manhã com a notícia de que a Rússia estava convocando o Conselho de Segurança da ONU em conexão com o massacre de nazistas ucranianos em Bucha”, escreveu Navalny no primeiro tuíte de uma thread de 14 anos que publicou da prisão.

À noite, ele ouviu o apresentador do Channel One dizer: “A OTAN vem preparando a provocação em Bucha há muito tempo e ao mais alto nível. Isso também é confirmado pelo fato de que o presidente Biden chamou Putin de 'açougueiro' há pouco tempo. Ouça como as consoantes soam a palavra em inglês 'açougueiro' e o nome da cidade 'Bucha'. Foi assim que o público ocidental inconscientemente se preparou para essa provocação”.

(Com informações da EFE)

CONTINUE LENDO: