Desde ontem, sexta-feira, não é mais necessário apresentar um teste de PCR ou antígeno para entrar no Uruguai. De acordo com o decreto assinado na sexta-feira passada pelo Presidente da República Luis Lacalle Pou, o governo considera que “é necessário e desejável atualizar o quadro regulamentar referido, adaptando-o à avaliação das medidas adotadas e à evolução do pandemia que motiva a situação nacional de emergência sanitária”.
O documento indica que parte do decreto 195/020, de 15 de julho de 2020, que rege as regras de entrada no país no contexto da emergência sanitária, é substituída. Esses tipos de medidas, juntamente com a diferença cambial, favorecem o fato de que o turismo uruguaio deixa de estar dentro de seu próprio país e que eles se voltam para a Argentina.
O prefeito de Salto, Uruguai, Andrés Lima, também confirmou que a partir de abril pode-se atravessar da Argentina para o Uruguai simplesmente mostrando a prova de estar sendo vacinado. Em declarações à imprensa, o presidente uruguaio confirmou há alguns dias: “Nesse caso, simplesmente mostrando a prova de estar vacinado, você poderia atravessar da Argentina para o Uruguai. É algo que começaria a funcionar desde abril e a única dúvida que temos é se será antes ou depois da Semana do Turismo”.
O ministro do Turismo, Tabaré Viera, já tinha insistido na importância desta medida para contribuir para o crescimento do setor do turismo, que, apesar da época de verão, não conseguiu recuperar. Em conferência de imprensa, ele disse que “quanto mais flexível a renda for feita e a vida dos turistas for facilitada, melhor para o setor. Mas tem um fundo de saúde que precisa ser resolvido pelo MSP.”
Satdijan comentou sobre as medidas tomadas até agora pelo Ministério da Saúde Pública: “Nesses dois anos fomos muito responsáveis. Atualmente, as medidas restantes são para espaços fechados em algumas atividades. Todas as atividades [ao ar livre] não têm mais protocolos, [embora] haja recomendações para máscaras em caso de grandes multidões”, disse na Rádio Universal.
Por sua vez, o ministro da pasta, Daniel Salinas, declarou que a cessação da emergência sanitária “é um item da agenda para quando a onda Ómicron passar e importantes grupos de vacinação forem alcançados em março”, informou La Diaria.
O que se segue são os regulamentos que estão em vigor desde 1º de abril, de acordo com o El País de Uruguay e o Ministério da Saúde daquele país.
Usar máscara facial em oportunidades de contato a menos de dois metros de distância com outras pessoas, tanto durante a viagem quanto na chegada ao país;
Ter cobertura de saúde no Uruguai
Cumprir as medidas de prevenção de contágio determinadas pela autoridade de saúde
Faça a declaração referida no artigo 1º do Decreto nº 195/020, de 15 de julho de 2020
Aqueles que não sofreram a doença COVID-19 nos últimos 10 (dez) a 90 (noventa) dias antes do embarque ou chegada ao país e não comprovam que receberam a dose única ou ambas as doses, dependendo do tipo de vacina fornecida, contra o vírus SARS CoV-2 aprovado pelo seu país de origem, devem provar adicionalmente que receberam um resultado negativo de um teste de detecção do vírus SARS CoV-2 (pela técnica de biologia molecular PCR-RT, antígenos ou técnicas de diagnóstico aprovadas pelo Ministério da Saúde Pública), realizado no máximo 72 (setenta e duas) horas antes do início do viagem (desde que o passageiro esteja em trânsito), em um laboratório autorizado no país de origem ou trânsito. Menores de 6 anos de idade estão isentos da obrigação estabelecida neste parágrafo e estão sujeitos às demais medidas sanitárias estabelecidas neste Decreto.
Pessoas que foram diagnosticadas com COVID-19 ou tiveram sintomas da doença não poderão entrar nos últimos 7 (sete) dias antes da chegada ao país.
Salinas havia anunciado que acredita que “as condições para a normalidade progressiva estarão em vigor”. Como Satdjian, ele disse que, assim como em fevereiro todas as atividades ao ar livre foram habilitadas sem a necessidade de controle de capacidade ou status de vacinação dos participantes, na primeira semana de abril poderia haver maior flexibilidade nas atividades internas, educação e condições de entrada.
Questionado sobre a cessação do uso de máscaras, acrescentou que “não vamos nos apressar” e pediu que continue a ser usado em espaços fechados, pois foi a medida que também permitiu reduzir infecções de outros vírus respiratórios nos últimos dois anos.
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