COVID-19: Perú registrou 3.308 novas infecções e 21 mortes nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde confirmou que 658 peruanos estão na UTI com ventilação mecânica.

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A pandemia de COVID-19 ainda está presente em nosso país, especialmente agora que estamos passando por um terceira onda de contágio devido à presença da variante omicron. De acordo com a Sala de Situação do Ministério da Saúde (Minsa), nas últimas 24 horas, foram registradas 3.308 novas infecções e 21 compatriotas perdidos suas vidas devido ao coronavírus. Durante esse período, 41.338 pessoas foram testadas em todo o país.

O número de pessoas hospitalizadas sobe para 1.513 por causa do vírus que desencadeou essa pandemia. Destes, 658 estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sendo tratados com ventilação mecânica. Mais de 3 milhões de pessoas estão em isolamento domiciliar desde o início da pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde.

Desde março de 2020, mais de 25 milhões de peruanos foram testados para coronavírus, dos quais 3.537.488 foram casos confirmados. 211.619 é o número total, até o momento, de compatriotas que morreram devido ao COVID-19 desde que o vírus foi registrado pela primeira vez em território nacional.

COVID-19: Perú registrou 3.308 novas infecções e 21 mortes nas últimas 24 horas

Para impedir infecções, o governo mantém a recomendação de respeitar o distanciamento físico de pelo menos um metro entre as pessoas. Ele exorta a população a lavar constantemente as mãos, usar máscaras que são, de preferência, KN95.

DATA ADICIONAL

“O Ministério da Saúde está analisando os sistemas de registro para atualizar as informações”, lê-se no relatório diário publicado pela Minsa, uma vez que os números que compartilham correspondem apenas ao que foi coletado nas últimas 24 horas e não refletiam realmente o número de mortes em dias específicos.

O número de óbitos mencionados na Câmara de Situação corresponde apenas às últimas 24 horas. Se você subtrair o número absoluto de mortes totais do dia em questão menor que o do dia anterior, o resultado será maior do que nas últimas 24 horas. Essa diferença é resultado do fato de os números terem sido atualizados nos dias anteriores”, disse o engenheiro Juan Carbajal a este meio de comunicação.

Além disso, ele ressaltou que, embora os números não pareçam alarmantes por enquanto, chegaria um dia em que ficaríamos surpresos com um número alto que já havia sido registrado pelos dados abertos de Minsa. “Os dados abertos são uma plataforma na qual cada entidade do Ministério da Saúde notifica e confirma a certidão de óbito para determinar se o óbito foi devido à Covid ou a outra causa. Por fim, as informações são registradas no Sistema Nacional de Computação de Mortes (Sinadef)”, acrescentou.

Em outras palavras, uma vez que a Câmara Situacional suspende o registro de óbitos nas últimas 24 horas, o Sinadef continua recebendo informações sobre os óbitos, que são ordenados a determinar o número total de cidadãos que perderam a vida em um determinado dia.

“Não é que a Minsa faça seus relatórios com o espírito de esconder figuras porque elas lidam com essas informações. O que falta é uma maior divulgação para que as pessoas conheçam a situação real que o país está vivenciando. Os números apresentados parecem leves, mas dizer que 104 foram mortos em um único dia levanta alarmes”. O especialista enfatizou que se o Ministério da Saúde tivesse portais onde esses dados são registrados, só restaria para a população ter maior acesso a eles.

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