Alimentos subiram 7,5%: esses são os 10 produtos que mais aumentaram em fevereiro

O Indec informou que a inflação naquele mês atingiu 4,7%. Os aumentos mais fortes foram em frutas e vegetais, com aumentos superiores a 70%.

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Foto de archivo - Un cliente tiene una lista en verdulería en un mercado callejero, en Buenos Aires, Argentina. Jun 15, 2021. REUTERS/Agustin Marcarian
Foto de archivo - Un cliente tiene una lista en verdulería en un mercado callejero, en Buenos Aires, Argentina. Jun 15, 2021. REUTERS/Agustin Marcarian

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI-Custo de Vida) aumentou em fevereiro 4,7% e ficou acima de 3,9% em janeiro, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (índice). Nesse contexto, o aumento da divisão de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas foi o de maior incidência na maioria das regiões, com aumento de 7,5%.

O mais importante na divisão foi o aumento de hortaliças, tubérculos e leguminosas, onde se destacou a alface, como em janeiro, com alta de 72,7% no preço, além de tomates, batatas e cebolas. Nesse sentido, frutas, principalmente limão e laranja, registraram fortes aumentos, com aumentos de 27% e 19,8%, respectivamente.

A divisão de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas foi a que apresentou o maior aumento do mês em todo o país, além de ser a de maior incidência em todas as regiões: em média, contribuiu com mais de 2 pontos percentuais para o aumento do Nível Geral.

Entre os 10 alimentos que mais subiram em fevereiro, destaca-se a alface, com forte alta de 72,7%, seguida do tomate, também por quilo, que teve um aumento de preço de 40,8%. O pódio foi completado pela cebola (por quilo), registrando um aumento de 30,8 por cento.

Mais atrás está o limão, por quilo, com um aumento de 27%; a dúzia de ovos de galinha, que aumentou 22,5%%, a laranja por quilo, cujo preço saltou 19,8% e a batata, com um aumento de 16,3%.

A lista dos 10 alimentos que mais aumentaram no segundo mês do ano é completada pelo leite em pó, aumento de 15,9% -; carne picada, que aumentou 11,7%, e quilo de maçã, com aumento de 10,9%.

Quando os cortes de carne são observados, eles registraram aumentos significativos. A paleta subiu 7,8% em fevereiro, seguida pela nádega, que registrou aumento de 7,7% e pela garupa, com aumento de 6,6%. Enquanto isso, o assado aumentou 2,8%, enquanto o frango aumentou 4,8% e o filé de pescada aumentou 8,3%.

Cortes de carne registraram aumentos acentuados de preços em fevereiro EFE/Cézaro De Luca/Arquivo

Nesse contexto, o consumo de carne continua em níveis historicamente baixos e sem vista a uma recuperação que o coloque de volta aos valores médios históricos. De acordo com um relatório da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes (CICCRA), fevereiro teve um consumo per capita por ano de 48 quilos, o que significou uma queda de 1,8% em relação ao registrado no mesmo mês de 2021.

Isso significa que durante o segundo mês do ano os argentinos consumiram o equivalente a 0,9 quilos a menos per capita por ano, 2,4 quilos abaixo dos registrados em fevereiro de 2020 e 7,1 quilos a menos do que no mesmo período de 2019. Dessa forma, o registro deste ano se tornou o pior para este mês, pelo menos, desde 2005, conforme marcado pelo trabalho realizado pela entidade empresarial.

O Índice de Preços ao Consumidor foi superior ao esperado pelas estimativas oficiais e projeções de consultores privados. O ano continua com uma taxa inflacionária que o Governo considera alta e que abre caminho para uma parte inicial de 2022 com uma situação de preços elevados.

Isso apesar do fato de que o Executivo lançou uma série de congelamentos de preços para produtos de consumo de massa, incluindo alimentos, em uma ampla cesta de 1.321 itens e que teve o consenso de empresas do setor.

Enquanto isso, no final de janeiro de 2022, analistas de mercado que o Banco Central alivia todos os meses projetaram que a inflação no varejo para este ano será de 55%.

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